O preço do prato feito subiu 23% em um ano e os brasileiros, que têm visto o vale-refeição acabar antes do mês, mudam o cardápio para economizar nas refeições fora de casa.
Elaborada pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a inflação do prato feito leva em conta a variação de dez itens: arroz, feijão-carioca, feijão-preto, alface, batata-inglesa, cebola, tomate, frango em pedaços, ovos e carnes bovinas. A maior alta foi a do tomate, que mais que dobrou de preço no período.
Entre maio do ano passado e abril de 2022, o preço médio dos produtos que compõem o prato feito acumula alta de mais de 23%. Já o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), do mesmo instituto, subiu 10,37% no mesmo período. E o IPCA-15, inflação medida pelo IBGE, a alta é de 12,03% até abril. (Mar Azul FM)